• Lucky Sunday, parte 1

    Porque domingo é o dia da preguiça, de curtir o maridão (em breve), de ficar de pijama. Dia de sair de casa, ir ao parque ou visitar o sogro (em breve). Vai dizer que não é um dia delícia? Os domingos aqui no blog serão dias de sorte, pois irão receber pessoas de atitude, que sempre têm alguma idéia para compartilhar. Por isso criei a tag Lucky Sunday. Todo domingo vou publicar um texto/crônica/poema de alguém. De preferência textos “não-famosos”. Para estrear meus posts de domingo, apresento-vos Carlos Eduardo Duarte, vulgo Cadu ou Dudu ou Edu, do blog A Boa da Boate. Se você tem algum texto guardado aí na gaveta pasta…

  • A bendita traição

    Traição é um assunto bem pesado, não é mesmo? Assunto que desperta várias discussões, mas em uma coisa todos concordam: quem é traído sofre, porque traição dói. Antes que alguém se assuste eu não descobri uma traição, mas uma amiga me contou que acabou de descobrir a traição depois de anos de namoro à distância. Eu sei que quando alguém pensa em relacionamento à distância, logo pensa na bendita traição. Mas por que associar distância a traição? Existem muitas coisas que podem influenciar pra você levar um belo chifre, mas o principal é a falta de respeito. Os quilômetros que separam você do seu parceiro não têm nada a ver…

  • Papai do céu…

    Atire a primeira pedra quem nunca ficou bravo com Deus por não ter um pedido atendido, ou porque não foi atendido no tempo pretendido. Você pede e espera. Cria expectativas, faz planos, porque afinal o combinado foi ter fé, acreditar e pedir. Nesses momentos de espera é comum querer que o tempo passe rápido. E nisso a gente deixa de perceber o que está ao redor. Garanto que quem está numa situação de espera, apertaria o botão “foward” se pudesse. Passaria rápido esse momento de espera e chegaria rapidinho no final. Isso me faz lembrar aquele filme, Click, que através de um controle remoto, o cara passa mais rápido todas…

  • O novo inverno

    E o inverno chegou… Hoje não é mais tão frio como antigamente, quando eu vestia aquele casaco quentinho que minha avó faz. Quando a viagem de duas hora até chegar na casa dela não era tão cansativa. Queria logo chegar, ver os primos, contar as novidades, os segredos guardados por meses, só esperando a pessoa confiável pra contar. O selinho que deu em que gostava, a paixão platônia. Era muto mais frio, o clima. Mas o resto era quentinho, acolhedor. Aquele café depois de cinco horas seguidas de brincadeiras.As preocupações hoje são bem diferentes. Chegou o inverno? “Ai meu Deus! Preciso comprar aquela bota preta de cano alto que prometo…

  • Até quando?

    Hoje ao sair do trabalho me vi diante de um fato que sempre me aborrece muito. Aconteceu o seguinte: Estava saindo da Asembleia Legislativa, pelos fundos. Um senhor passou em minha direção e perguntou a uma mulher militar (funcionária da Casa): -Onde fica o elevador pra ir ao restaurante? -É esse aqui – respondeu a moça apontando para o elevador dos fundos. Mas na Assembleia existem dois elevadores. Um no hall principal, que leva até o restaurante, e outro nos fundos, que leva até a cozinha do restaurante. Eu logo percebi que o senhor iria parar na cozinha, e pela pergunta que ele fez ficou claro que ele queria almoçar.…

  • O mistério do papelzinho

    Quem me conhece e costuma conversar comigo provavelmente já me ouviu falar da minha avó. Benta Correa, mais conhecida como Dona Bentinha ou vó Bentinha é uma simpática senhora de 85 anos. Analfabeta, vó Bentinha “lê” a bíblia todo o dia. – Vó, como a senhora tá lendo? – Ah, minha filha eu passo o dedo aqui e imagino que tá escrito o que eu quero ler. Velhinha esperta. Após a leitura, ela faz o sinal da cruz e sai satisfeita, faceira da vida. Vó Bentinha tem um mundinho próprio, está sempre falando sozinha e com todos aos mesmo tempo. Esses dias durante o almoço, vó começou a fazer cálculos…

  • Como diferenciar uma cantada?

    Todas nós – mulheres- sabemos o quanto é ruim estar carente. Ok. Daí pra sair da fossa a gente vai pra balada certo? Então nós nos arrumando, nos enfeitamos e ficamos belas (adoro). E como de praxe recebemos várias cantadas. Umas engraçadas, outras chulas. Não importa. O que vale é que levanta nosso astral. Mas como diferenciar uma cantada? Por que qualquer cara pra chegar perto e puxar papo vai, no mínimo, te elogiar. Ele pode ser um cara legal. Ou vai parecer legal. O que parece legal é aquele que chega perto, vem com um papinho legal. Os clássicos são aqueles caras de fora, que não moram na cidade.…

  • Waiting..

    Pra mim os homens têm sido tão previsíveis. Nenhum me surpreende. Eles somem da mesma maneira, mentem da mesma maneira e conquistam da mesma maneira. Deve ser por isso que eu ainda estou sem ninguém. Aí minha amiga diz: tu só encontra sarna pra se coçar. Tudo bem. Eu estou sempre envolvida num caso meio doido. Mas esses raros casos são com caras nada previsíveis. Caras que não me fazem adivinhar qual é o próximo passo. E quem disse que o perigo não é excitante? Pena que sempre dura pouco. Mulheres gostam do perigo. Não que eu goste de homens mulherengos. Eu gosto de caras que me fazem querer mais,…

  • Sindrome de Peter Pan

    De repente quando percebemos, já crescemos. Mas nem sempre queremos continuar esse processo. Por que ser adulto assusta. Tem que pagar conta em dia. Tem que parar de sonhar um pouco e realizar mais. Tem que responder pelos próprios atos. Não pode pintar a unha de rosa e tem que fazer sexo excelente. Todo jovem é “meio” adulto e no fundo banca o Peter Pan, fingindo que é mocinho e lida com tudo na maior facilidade. Quando eu tinha 10 anos queria logo fazer 15 e depois sonhava com a liberdade dos 18. Sempre querendo ser adulta, com pressa. E de lá pra cá eu de fato me tornei uma,…

  • Eu sou aquilo que ninguém vê!

    Eu sou as brincadeiras de criança, os segredos que não revelo a ninguém, minha comida predileta, os amores mal resolvidos, a saudade que sinto de quem já se foi, ou que o tempo ou ainda a distancia me impedem de ver, a angústia de não ter conseguido, a lealdade que prezo em minhas (poucas) amizades, os gritos de loucura e a paz da lucidez, a alegria de ver 3 irmãos nascer e crescer, um abraço que sempre quis dar, mas nunca dei, a emoção que sinto em olhar para minha família, o choro ao ver uma propaganda de TV, algumas conquistas frustradas, todas as crises de depressão acompanhadas de um…